sábado, 9 de janeiro de 2010

Ao menos 409 mil notas falsificadas são recolhidas pelo BC em 2009




Segundo balanço parcial do Banco Central (BC), em 2009 foram recolhidas pelo menos 409 mil cédulas falsificadas. Dessas, mais de 43 mil foram no Estado do Rio de Janeiro. A maior parte das falsificações é de notas de R$ 50 - cerca de 56%. Em segundo lugar, vem a de R$ 100, com 18%. Mais de 50% das cédulas falsas foram apreendidas nos estados da região Sudeste.



O órgão afirma que, apesar dos altos índices, houve uma queda nos registros de fraudes em relação a 2008, quando foram recolhidas 528 mil notas no País e 54 mil no RJ. Segundo o BC, o motivo seria a campanha Dinheiro de Verdade, adotada pela instituição em outubro de 2009, que ensina a população a identificar a autenticidade das cédulas.



"Em 2007, um cliente pagou o estacionamento com uma nota falsa de R$ 50. Quando percebemos, ele já tinha ido embora e então ficamos no prejuízo. Mas este foi um caso isolado. Sempre verificamos as cédulas, é um procedimento comum. Se nos passam nota falsa, não há ninguém para nos indenizar", conta o presidente da Saara, Ênio Bittencourt.



E não há mesmo. Quem recebe falsificações não tem a quem recorrer, pois não existe lei que obrigue os bancos a trocarem cédulas falsas por verdadeiras - nem mesmo quando elas originam de saques em caixas eletrônicos. Segundo o BC, só há ressarcimento se as cédulas forem sacadas no guichê da agência bancária.



Nem mesmo o Banco Central é capaz de resolver o problema. O órgão apenas examina se elas são verdadeiras ou não. Ou seja: o prejuízo é de quem recebeu o dinheiro falso. Também não adianta tentar dar uma de esperto. Pessoas que pretendem passar adiante uma nota falsa podem pegar até dois anos de cadeia, mesmo quando não sabem que o dinheiro não é verdadeiro. Por isso, conhecer a cédula brasileira ainda é a forma mais segura de evitar ser passado para trás e ter prejuízos no orçamento.



Fim de semana de saldão

A maratona de liquidações que começou ontem continua no fim de semana. Este ano, o prazo dos saldões deve durar menos. Por isso, quem não quiser encontrar prateleiras vazias deve se apressar.



O Ponto Frio estima que um milhão de pessoas tenham aproveitado as ofertas de até 70% de desconto em todo País. Em um só dia, foram comercializados quase 300 mil itens. "Superamos as vendas de 2009 em mais de 30%. O resultado equivale a sete dias normais de vendas", comemora Jorge Herzog, executivo do Grupo Pão de Açúcar.



O Procon aconselha atenção na hora de comprar. O Código de Defesa do Consumidor garante a troca de produtos com problemas de funcionamento até 90 dias depois da compra. No entanto, se forem defeitos que o cliente poderia ter visto na hora, a loja não tem obrigação de substituir.

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